PASSAGEM DO ANO
(Carlos Drummond de Andrade)

O último dia do ano
não é o último dia do tempo.
Outros dias virão e novas coxas e ventres
te comunicarão o calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papéis, farás viagens
e tantas celebrações de aniversário,
formatura, promoção, glória,
doce morte com sinfonia e coral,
que o tempo ficará repleto
e não ouvirás o clamor, os irreparáveis uivos do lobo, na solidão.

O último dia do tempo
não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrário,
uma mulher e seu pé,
um corpo e sua memória,
um olho e seu brilho,
uma voz e seu eco,
e quem sabe até se Deus...

Recebe com simplicidade
este presente do acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre
e esgotar a borra dos séculos.
Teu pai morreu, teu avô também.
Em ti mesmo muita coisa já expirou,
outras espreitam a morte, mas estás vivo.
Ainda uma vez estás vivo,
e de copo na mão esperas amanhecer.

O recurso de se embriagar
O recurso da dança e do grito,
o recurso da bola colorida,
o recurso de Kant e da poesia,
todos eles... e nenhum resolve.

Surge a manhã de um novo ano.
As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca está comendo vida.
A boca está entupida de vida,
A vida escorre da boca,
lambuza as mãos, a calçada.
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.

Que 2007 seja um excelente ano para todos!!!

OUTRAS NOVIDADES

Nesta semana entre o Natal e o Ano Novo estivemos todos de férias. Pois é. A Adriana pôde aproveitar os pais só para ela e nós pudemos tê-la só para nós. Estes dias custaram foi aos avós, que estão habituados a tê-la sempre por perto.

Então, aproveitámos para fazer uma série de coisas que tinhamos deixado para esta altura. Assim:

• abrimos uma conta para a Adriana, que já tinha uns trocos cá em casa; lá conseguimos vencer toda a burocracia associada (sim, porque agora não é tão fácil abrir uma conta para um menor, como era há uns meses atrás) e agora a Bomboca já é "dona" do Montepio;
• começámos a fazer uma prospecção de mercado e visitámos uma série de creches e infantários para vermos onde vamos deixar a Adriana em Setembro do próximo ano;
• em princípio temos a decisão tomada: perto do trabalho do pai, mais ou menos a caminho do trabalho da mãe, com um horário muito flexível, instalações feitas de raiz com o intuito de fazer daquele espaço um colégio, com boas condições e pessoal aparentemente simpático.

Resumindo, estão a ser umas óptimas férias, com tempo para fazer tudo. E parece que até a nossa Borboletinha sabe que estamos de férias, pois tem dormido até mais tarde. Tem sabido tão bem!...

Hoje parece-me um pouquinho constipada. O único sintoma que lhe vejo é a ranhoca a escorrer-lhe do nariz (não é uma imagem muito agradável, para vocês leitores...), mas parece-me que já é um sintoma significativo, não? Pode ser que não passe disto.

A CONSULTA DOS NOVE MESES

Este post vem com duas semanas de atraso. Com tanta coisa a fazer, acabei por ir deixando passar as novidades relativas à consulta.

A Borboletinha portou-se lindamente desde que chegou à clínica. Ainda na sala de espera, começou a meter-se com um menino que também aguardava, mas ele parecia meio tímido... Não adiantou conversa.

No consultório fixou muito seriamente o doutor, mas só chorou no momento em que lhe pegou ao colo para a pesar. Aí abriu um berreiro... As medições e pesagens podem ser consultadas na tabela ao lado. No entanto, posso dizer que o doutor não alinhou na ideia de passar a dar-lhe sopa também ao jantar, porque ela precisa de aumentar de peso. Não está mal, mas desceu no percentil 65, para o 50. Portanto, continuamos com a papa.

Em termos de alimentação introduzimos novos alimentos: gema de ovo, que vai sendo dada gradualmente (vamos passar na próxima semana de 1/4 para 1/2), os citrinos, os morangos (que ainda não experimentámos porque não é tempo deles e aqueles que encontro parecem muito artificiais) e o peixe.

Assim sendo, tenho-lhe feito umas receitinhas novas. Finalmente consegui comprar o 1,2,3 Uma Colher de Cada Vez e tem receitas bem interessantes.

Qualquer dos novos alimentos que experimentou souberam-lhe bem e foram bem aceites. Também não é novidade, pois não?

Agora voltamos para a consulta dos 12 meses, se se mantiver tudo bem como até aqui.

O Nosso NATAL

Este foi o primeiro Natal da Adriana que acabou por ser mais importante para nós do que para ela. Para nós teve a particularidade de vermos a família ampliada e de sentirmos que as coisas ganham outro sentido. Este ano os nossos presentes deixaram de ter importância e a grande agitação este sempre associada à abertura dos presentes da Adriana. Fotos temos muito poucas porque o Papi optou por filmar. O filme está giro.

Os presentes começaram a ser abertos durante a tarde de dia 24, abriram-se mais uns quantos depois do jantar e deixámos mais alguns para dia 25. Eram muitos. A nossa Bomboquita tem muita gente que gosta dela e que não a esqueceu. Obrigada a todos!!!

Não é que ela seja mal agradecida, mas a verdade tem de ser dita: o que ela mais gostou, em termos de presentes, foram as fitas e os papéis de embrulho, que iam sendo largados à volta dela. LOL. Ainda assim, há um telemóvel que tem feito as suas delícias.

Os brinquedos foram tantos, que optámos por guardá-los para já. Vamos fazendo-os aparecer gradualmente.

Seguem-se algumas fotos deste Natal, que foi passado cá em casa com os avós e os tios.

Este foi o primeiro presente

O resultado foi este: uma bonequinha!

Aqui temos uma mantinha completamente feita à mão pela "tia" Beatriz

A partir daqui, não pararam de chegar: mais um saquinho, mais um pacotinho...

A Borboletinha já tinha jantado, mas não deixou de nos fazer companhia.

Já tinha passado da hora de ir para a cama, mas não parecia haver grande vontade. ;)

UM NATAL MUITO FELIZ!!!

Este é um Natal muito especial para nós, pela razão que já todos sabem. Hoje somos mais ricos e felizes. Gostariamos de desejar que o Natal seja também especial para todos vocês, que são nossos amigos e nos acompanham fisica e virtualmente.

Aqui ficam umas fotos alusivas à época, com a nossa Borboletinha trajada a rigor e acompanhada pelo "velhote" das barbas brancas.

Já havia alguns presentes e, talvez por serem poucos, foi impossível arrancar-lhe um sorriso. LOL

Lá conseguimos sentá-la ao colo do Pai Natal e fazê-la sorrir. Está linda!

A FESTA DA PISCINA

Foi muito gira. Foi engraçado o facto de estarmos os três dentro de água a fazermos aquilo que nos dava na cabeça. Esta novidade deveu-se ao facto de se querer comemorar o Natal e, por isso mesmo, cada criança podia ter consigo dentro de água duas pessoas. No caso da Adriana, ela não teve possibilidade de optar: teve mesmo de levar connosco.

A piscina estava cheia de balões coloridos e nos rostos de todas as pessoas a felicidade e a descontração eram evidentes.

A "nossa fotógrafa" foi o professora Ana, que passou os primeiros minutos em que estivemos dentro de água a disparar o flashe. Pena foi que a maior parte das fotos ficassem tremidas. LOL. Valeu a intenção.

Também tirámos umas quantas dentro de água, mas ainda não temos o resultado porque foi com uma máquina descartável e só hoje as levei para revelar.

A Adriana gosta imenso da posição que está a exemplificar com o Papi, na foto. Cabeça encostada no ombro dele, deitada de barriga para cima e a bater os pezinhos (com ajuda, claro). Há dias em que fica tão calminha nesta posição que parece que, a qualquer momento, poderá adormecer.;) Neste dia, passou imenso tempo assim.

Pela primeira vez, o Papi imergiu com ela duas vezes. É verdade que já tinha dado vários mergulhos nas aulas anteriores, mas nunca como desta vez. Ficaram dos dois totalmente debaixo de água. E isto para quê? Para que uma professora lhes tirasse uma foto debaixo de água. Ainda não vimos o resultado, mas de qualquer forma a Adriana comportou-se à altura do momento. Outra coisa não seria de esperar. Se fosse eu, a situação já não teria corrido da mesma maneira. LOL

Depois de uma aula destas, nada melhor do que um belo banho para, de seguida, comer o Danoninho da praxe. Quando eu saí dos balneários, já a Adriana dormia no carrinho, depois de todo o ritual cumprido.

As manhãs de sábado dão cabo dela. Moem-na de tal maneira, que depois de lá sair só quer é dormir. Só que os Papis são uns malvados e não lhe dão descanso. Depois de sairmos da piscina, ainda fomos ter com os avós e com o padrinho Tiago. Tomámos juntos o pequeno-almoço e durante o tempo que estivemos juntos, a Borboletinha fartou-se de brincar e andar de colo em colo.

Depois disto, seguimos para a Malveira para o almoço de Natal da empresa do pai. Que dia agitado. Ufa!!!

ONDE ESTÁ O PAPI?

Com o olhar procura o dele, ao mesmo tempo que vai soltando umas gargalhadas. Inicialmente pensámos ser coincidência; depois percebemos que ela realmente já associa a palavra ao pai. Lindo! Mais uma conquista.

ESTOU TÃO FELIZ!!!!!!!!!!!!!

Uma das minhas graaaannndeeees amigas está grávida. Soube há pouco, pelo telefone, que tinha feito o teste e que se confirmava a suspeita.

Chorei. Chorei de felicidade. De tal forma que tive de passar o telefone ao meu gajo. Senti uma emoção muito forte, uma alegria imensa, quase como se estivesse a saber de novo que estava grávida. As palavras não saíam; parecia que estava engasgada e nada do que me passava pela cabeça era apropriado ou estava à altura do acontecimento.

Tudo isto porque te sinto de família, porque as tuas alegrias, também eu as gozo, também eu vibro com elas. Tal como acontece contigo. Também me lembro da reacção que tiveste e das palavras que me disseste quando te dei "a minha notícia".

Minha amiga, tenho a certeza que vai correr tudo bem e que, em Agosto, teremos aí mais um bebé para, tal como tu própria disseste, "assegurar a nossa continuidade".

Lembras-te disto:
"eu sinto os filhos das minhas amigas (irmãs) como a continuação da nossa história, e é lindo ver a continuidade tão bem assegurada. perco-me em pensamentos do género, o q é q elas vão pensar qd lhes contarmos as nossas aventuras, o q vão achar de nós, se vamos transmitir alguma coisa, se qd forem mais velhas vão ter frases do género "a minha tia ******* ensinou-me..."

Escreveste-me tu no dia 28 de Julho. Sabes porque é que guardei? Porque sabia que brevemente ia poder retribuir-te estas palavras.

Sabes porque é que também estou feliz? Porque vou ser tia de coração dessa criança que já carregas e porque a Adriana vai ter um amiguinho para brincar. LOL

Um beijo e um abraço muito apertados para os futuros papás.

Eis a prova:

PS. A tua identidade está salvaguardada, enquanto conseguires manter o segredo. Acho que não passa de amanhã. LOL

Adenda: Eu fui a primeira a saber. Depois do pai, claro! IUPIIIIIII

O ESPIRÍTO NATALÍCIO TAMBÉM JÁ CHEGOU CÁ A CASA

Este ano o Natal vai ser diferente. Aliás, já começou há imenso tempo porque o nosso presente chegou em Março, pois, tal como costumam dizer, o Natal é quando um homem quer, certo? E nós fomos bem presenteados. Qual euros milhões, qual quê!!! LOL

Fora de brincadeiras, acho que a partir de agora esta quadra passará a ter mais significado para nós, porque a Adriana existe e porque, também para ela, este período será de alegria e festa (pelo menos enquanto for criança e não perceber o sentido consumista que também está por trás deste período).

Assim, e porque acho que nós mulheres temos destas coisas, achei que este ano deveria ser simbólico, o acender das luzes da árvore de Natal. Queria que a nossa Borboletinha estivesse presente e queria registar esse momento. Quero poder mostrar-lhe, daqui a alguns anos, que desde o primeiro momento, tudo o que é feito, está directamente relacionado com ela. Assim, fizemos a árvore enquanto ela dormia e no dia seguinte lá estávamos nós, de câmara de filmar a postos, para imortalizar o momento.

É verdade que a reacção não foi de grande euforia (nem a idade dela o permitia, talvez), mas também não é isso que interessa. O que interessa é que estávamos os três juntos. A grande falha foram as fotos.

No dia seguinte, tirámos-lhe algumas fotos ao pé da árvore. Ei-las.

Cá está a minha Lindona, que ainda não tinha percebido que havia ali tanta coisa interessante para mexer

Onde é que vai essa mãozinha, sua safada!!!

COM QUASE UMA SEMANA DE ATRASO...

Aqui estou para deixar o testemunho de mais um bom momento. Aqui há uns dias atrás recebemos uma visita muito agradável. A minha grande e velha amiga Filipa (amiga de todas as horas), a mãe, D. Preciosa (que aturou belas coisas da nossa adolescência...), e a sobrinha Marta (que chegou envergonhada mas foi ficando mais à vontade, acabando a dançar a Floribela).

Vieram jantar connosco para voltarem a ver a Adriana, que já não viam há imenso tempo. No caso da Martinha, veio ver a Adriana que não conhecia, mas de quem já tinha ouvido falar. A Bomboquinha gostou muito dos presentes que as nossas amigas trouxeram.

Aqui ficam as fotos para imortalizar o momento.

Nem sei como legendar essa foto: duas gajas lindas

Estão ou não as duas com bom ar?!

Em relação à pequena Marta não são necessárias as fotos. A sua presença ficará associada a este belo momento.

Esperamos que repitam a visita brevemente.

QUE DELICIA!!!!!!!!

Imaginem o cenário: hora de deitar, mudou-se a fralda, vestiu-se o pijama e, como de costume e contrariamente àquilo que é suposto fazer-se antes de se deitar um bebé, ali estavamos os três a rir à gargalhada.

Este momento começou naturalmente, como tantos outros. Gostamos de brincar com ela e às vezes proporcionam-se momentos incomparáveis.

Ontem, ela estava ao meu colo e o Papi, por trás dela, ia-se escondendo e aparecendo ora de um lado ora do outro. E ela lá virava a cabecita à procura do Papi. Quando o encontrava e ele falava ao ouvido dela, ela gargalhava. Mas melhor do que isto era quando, juntamente com as gargalhadas, ela se mandava para trás no meu colo, para encostar a sua carita, na cara do pai e a aproximava com a sua pequenina mão.

O momento foi tão bom que, quando nos apercebemos, estávamos ambos (eu e o Papi) a rir com ela, mas de lágrimas nos olhos. Foi uma emoção e sensação únicas. Parecia que, de forma consciente, ali estava ela a retribuir aquilo que sentimos por ela. Eu sei que ela sente as coisas, mas será que aquela sua atitude foi um acto consciente de que estávamos a manifestar todos o amor que sentimos uns pelos outros? (Ok, estou a variar, eu sei!).

Depois disto, lá ficou a Borboletinha deitadinha na sua cama a dormir o seu tão merecido sono, que durou até às 8.40 de hoje.

És fantástica, bebé!!!

A NORMALIDADE E A SOCIALIZAÇÃO...

O nosso Bombom continua a não querer estar sozinha, é verdade, mas também continua super simpática. Deve estar naquela fase de total e absoluta possessividade em relação aos pais. Claro que é muito bom... Agora, que já me passou aquela fase de peso na consciência.

Adiante. Ontem fomos à festa de anos da nossa querida Sandra e ela esteve sempre bem disposta e sorridente. Nem estranhou o barulho "infernal" que faziam todas aquelas miúdas. Aliás, acho que a minha filhota gostou muito. As fotos vêm depois, quando aqui a mãe conseguir arranjar um tempinho, entre uma turma de testes e outra. LOL. Isto não está fácil.

COMPORTAMENTOS ESTRANHOS, ou talvez não...

A Adriana hoje esteve muito estranha. Desde manhã que não pode ficar um segundo sozinha. Se tal coisa acontece é vê-la chorar desalmadamente, como se estivesse a ser sujeita à maior das torturas. As lágrimas escorrem-lhe cara a baixo, ela soluça e chega a engasgar-se. Há pouco, depois do jantar, chegámos a pensar que vinha tudo para fora.

Quando cheguei a casa, já os meus dois amores cá estavam. O Bombonzinho tinha acabado de tomar banho e o Papi contou-me da birra que ela tinha feito, enquanto ele preparava a casa-de-banho. Ainda assim, eu não fazia ideia da dimensão da coisa. Pouco tempo depois, acabei por perceber aquilo de que se falava. O facto de um de nós desaparecer do campo de visão dela, era suficiente para que ela desatasse a chorar, só se calando quando lhe pegávamos ao colo.

O que é que se terá passado?

Hipótese 1: habituou-se ao colo e passa todo o tempo acompanhada durante o dia (pela avó e pela bisa), o que faz com que se ressinta quando, à noite, não está sempre alguém por perto;

Hipótese 2: está a sofrer de alguma mazelazita, tipo dentes, o que faz com que esteja mais carente e a precisar de colo;

Hipótese 3 (e a mais viável): está a ressentir-se da nossa ausência durante o fim-de-semana.

Eu e o Rui tinhamos combinado com os nossos compadres irmos passar o fim-de-semana a uma estância de ski, como preparação para a semana da Páscoa. Isso acabou por não se proporcionar por não haver neve, mas acabámos por aproveitar para relaxar, com direito a massagens e tudo. Tinhamos conversado (eu e o Rui) e decidido não levar a Adriana. Primeiro porque não poderíamos fazer o que combinámos, segundo porque aproveitávamos para descansar e terceiro porque ambos somos de opinião (que é contrária à da maioria das pessoas) de que as crianças se devem habituar a estar com outras pessoas para além dos pais, para que os pais possam ter tempo para eles próprios, sem as preocupações inerentes a uma criança pequena (algum egoísmo da minha parte, talvez...).

Se até agora, as coisas sempre correram bem, desta vez temos de pensar um pouco sobre a situação. Fartámo-nos de ligar para saber como ela estava e a avó dizia que estava tudo bem, como de costume. Ontem, quando regressámos, recebeu-nos com sorrisos. Mas a verdade, é que hoje parece ter receio que nos vamos embora outra vez.

Acredito que as coisas voltem ao normal, porque hoje quando a deitei, não chorou, mesmo tendo percebido que a deixei sozinha. No entanto, o meu coração fica pequenino só de pensar que ela tem medo que a deixemos só.