terça-feira, setembro 05, 2006

500 KM DE DISTÂNCIA
Este fim-de-semana que passou foi o tal em que deixámos a nossa bebé com os avós. Sinceramente, para mim correu melhor do que eu esperava. Ligávamos várias vezes por dia e como as notícias eram sempre boas, acabámos por ficar descansados.
Já por várias vezes disse que não me sinto obcecada como mãe. Desde os dois meses da Adriana que a deixo com a avó quando preciso de fazer alguma coisa em que é pouco conveniente levá-la. Tenho plena confiança e portanto acho que não tenho motivos para me preocupar. Daí que sou de opinião que devo aproveitar esses momentos para desligar um pouco (o possível) do meu papel de mãe.
Assim, e por saber que a Bomboca estava bem, aproveitei para estar com amigos com quem já não estava há algum tempo. E que bem que soube!...
Não vou entrar naquela questão de: sou ou não sou uma boa mãe. Sei que muitas mães não conseguem conceber a ideia de se afastarem dos filhos. Compreendo perfeitamente. Mas também não acho que sou pior mãe por sentir necessidade de alguns momentos para mim. Tal como cada criança é uma criança, também cada mãe é uma mãe.
No entanto, o domingo já foi vivido debaixo de uma grande tensão. A ansiedade era tal que, assim que entrei em casa e peguei na Adriana ao colo, não consegui evitar chorar. A Borboleta, por outro lado, só se ria. Foi uma recepção muito boa. Portanto, 500 km são muitos kilómetros mas quando as coisas correm bem, não há stress.